Pesquisas científicas estão sendo realizadas em todo o mundo para tentar identificar por que algumas pessoas parecem desenvolver a chamada “Doença do silicone”. 

Hoje vamos falar sobre: 

  • O que é a Doença do silicone? 
  • Como ela precisa ser diagnosticada?
  • Por que a mastopexia precisa ser realizada ao se detectar a incidência dessa enfermidade?

O que é a Doença do silicone?

A Doença do silicone é uma condição de inflamação, local ou generalizada, que acontece mais comumente após o implante de prósteses mamárias de silicone. 

As causas exatas dela não são completamente compreendidas, no entanto, parece que os implantes texturizados estão associados a mais casos dessa inflamação do que os lisos.

  • Lembrete: Os implantes texturizados foram criados para evitar a contratura capsular

Os cientistas dizem que isso pode ser devido ao fato de que os implantes texturizados têm uma área de superfície maior, aumentando as chances de uma infecção bacteriana pode se formar. 

E as infecções podem desencadear um tipo de resposta imune que, em alguns casos, resulta na Doença do silicone. 

Como é diagnosticada?

Os principais sintomas incluem:

  • Inchaço ou dor contínua ao redor do implante: esse incômodo pode ocorrer logo depois da cirurgia de inserção ou anos após a realização do procedimento. 
  • Contratura capsular: causando nódulo sob a pele ou tecido cicatricial espesso ao redor do implante.
  • Mudança na forma ou cor da mama.
  • Febre contínua.
  • Queda de cabelo.
  • Fadiga.

Além da análise de sintomas, alguns dos testes que podem ser feitos para diagnosticar a Doença do silicone são: 

  • Ultrassom das mamas.
  • Biopsia.
  • Exames de sangue.

Por que a mastopexia precisa ser realizada ao se detectar a incidência dessa enfermidade?

Em geral, a remoção do implante é suficiente para interromper a progressão da doença.

Ela é necessária porque a inflamação pode evoluir e causar sérios danos ao sistema imunológico, como, por exemplo, câncer no sistema linfático. Nesses casos, além da remoção do implante, a quimioterapia será necessária. 

 

  • Um estudo publicano na Imunology Research observou que, para 75% dos pacientes afetados, a remoção de seus implantes mamários de silicone proporcionou alívio significativo dos sintomas sistêmicos. 

 

Uma forma de minimizar o risco do desenvolvimento grave da doença é manter os exames anuais de imagem (ultrassom e mamografia) em dia: monitoramento preventivo é sempre uma boa escolha!

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