A sensibilidade física consiste na capacidade de percepção sensorial: toque superficial, temperatura (calor e frio), vibração e pressão. É algo que todas as pessoas têm, com exceção daqueles que, por questões externas, acabaram perdendo (há casos em que ela é diminuída).
Quando o assunto é cirurgia plástica, é comum que logo após o procedimento ocorra uma diminuição da sensibilidade na região operada, que deve diminuir de acordo com a melhora e evolução do pós-operatório, assim como a redução dos edemas (inchaços).
Essa redução da sensibilidade é comum em boa parte das cirurgias plásticas, principalmente aquelas mais complexas e invasivas. Isso acontece porque muitas vezes a pele acaba sendo esticada, puxada ou levantada mais do que ela está preparada e acostumada, o que acaba prejudicando, mesmo que momentaneamente, os nervos e sensores locais.
A hipoestesia, isto é, a diminuição da sensibilidade no contexto médico, é, muitas vezes, esperada no período pós-cirúrgico e deve ser acompanhada ao decorrer do tempo de recuperação, pois o ideal é que ela desapareça gradualmente e que a pessoa retome sua sensibilidade alguns meses depois da cirurgia plástica.
Entretanto, há casos em que a sensibilidade acaba não voltando totalmente. Conheça abaixo um procedimento muito comum que enseja a hipoestesia.
Os procedimentos que envolvem as mamas são conhecidos por impactarem na sensibilidade subcutânea da mulher, seja a mamoplastia de aumento, a mamoplastia redutora ou a mastopexia.
O implante de prótese mamária já está entre uma das cirurgias mais requisitadas e feitas no País, e um dos maiores temores das futuras pacientes é a perda da sensibilidade das mamas, em virtude de essa região ser um local muito prazeroso para as mulheres, o que gera medo em realizar o procedimento.
O risco da hipoestesia dependerá da extensão do deslocamento, do tamanho das próteses e da própria anatomia da paciente.
Normalmente, a volta da sensibilidade pode ocorrer entre 6 a 18 meses depois da cirurgia, o que torna esse efeito colateral temporário, já que os nervos da região sofrem algumas interferências durante o procedimento.
É fundamental que se converse com o cirurgião plástico para que ele procure evitar que haja a hipoestesia.
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