A otoplastia, ou cirurgia das orelhas, é um procedimento que visa à correção e à alteração na cartilagem das orelhas, de modo a deixá-las mais harmoniosas.
O procedimento é capaz de promover o equilíbrio em relação ao rosto: é possível melhorar a forma, a posição e/ou a proporção da orelha.
Mesmo que as modificações sejam simples e pequenas, os benefícios estéticos e para a autoestima do paciente são enormes.
É considerada uma cirurgia de porte médio; é realizada em ambiente cirúrgico, porém a alta costuma acontecer no mesmo dia.
Não existem muitos tipos de cirurgias de orelha, mas basicamente o cirurgião vai avaliar a situação dos ouvidos e os objetivos e as expectativas que o paciente tem quanto ao resultado do procedimento.
A partir desse diagnóstico, ele pode optar por raspar ou extrair parte da cartilagem, o que será feito pela parte da frente ou por trás da orelha. Há situações contempladas por uma simples sutura.
Existem casos em que falta uma parte ou a orelha inteira, em razão de problemas de má formação congênita ou outra situação. Para solucionar isso, o cirurgião realiza um trabalho minucioso, utilizando enxertos de outras partes do corpo.
Outra situação que gera a procura pela otoplastia é quando há um rasgo (muitas vezes provocado por brincos ou alargadores). O sugerido nesses casos é uma cirurgia bastante simples: a otoplastia de lóbulo, feita para fechar esse espaço; depois da cicatrização e recuperação total da região, ainda é possível fazer um novo furo, se o paciente desejar.
Toda cirurgia plástica envolve riscos que podem ser minimizados por meio de uma avaliação correta durante pré-operatório, planejamento cirúrgico e cuidados pós-operatórios adequados, além do cumprimento das orientações do cirurgião.
É muito importante que o paciente esteja ciente de quais são os eventuais riscos e complicações de uma otoplastia. Conheça alguns deles:
Assimetria – ocorre quando as orelhas têm uma boa diferença entre as formas e tamanhos uma da outra. O principal fator que contribui para a assimetria no pós-operatório é o grau de protrusão das orelhas de abano, mais evidente para os pacientes com o ângulo céfalo-auricular exacerbado. Outro fator de influência é o comprimento vertical da orelha.
Infecção – por se tratar de uma cirurgia limpa, é bastante raro ocorrer infecção em otoplastia, mas quando acontece os sintomas mais evidentes surgem em cinco dias depois do procedimento. São eles: dor, vermelhidão, calor local e secreção purulenta.
Sangramento e hematoma – como a região da orelha possui uma ampla vascularização, essa circulação sanguínea intensa permite a dissecção de várias regiões da orelha em um mesmo procedimento, o que acaba contribuindo para um sangramento ou hematoma no pós-operatório. Costumam acontecer em cerca de 2% dos casos e, como solução, é realizada drenagem e revisão da hemostasia.
Conheça mais sobre o procedimento de otoplastia realizado pelo Dr. Kataoka aqui.