Marque sua consultaA gluteoplastia é uma cirurgia plástica muito procurada por quem deseja aumentar ou restaurar o contorno, a forma e o tamanho dos glúteos.
Normalmente, é realizada com o implante de próteses de silicone, mas também é possível realizá-la com enxerto de gordura retirado de outro local do corpo. Esse método costuma gerar bons resultados estéticos, possui menos chances de surgimento de problemas, pois o corpo não rejeitará a prótese, e oferece poucas cicatrizes.
Pensando neste procedimento e seus aspectos, hoje conversaremos sobre:
- Como é feita a gluteoplastia?
- Quais são os modelos de prótese?
- Como é o pós-operatório da gluteoplastia?
- Existem contraindicações?
Confira tudo a seguir!
Como é feita a gluteoplastia?
A gluteoplastia mais comum consiste na colocação de um implante de silicone na região glútea. Para realizá-la, o cirurgião faz uma pequena incisão, de aproximadamente 7 centímetros, na área do sulco interglúteo (entre as duas nádegas).
Ela é utilizada para implantar as próteses direita e esquerda. A vantagem é que por estar em um lugar escondido, colabora para que a cicatriz do procedimento fique imperceptível.
Após a incisão, os implantes de silicone são geralmente posicionados dentro do músculo glúteo maior.
Também é possível colocar a prótese abaixo do músculo glúteo, no entanto, essa técnica costuma apresentar um resultado não tão satisfatório como a anterior.
- Todo o procedimento é realizado com anestesia local, peridural ou geral, e possui duração de, em média, duas horas.
Essa cirurgia é indicada para pacientes muito magras ou com pouco tecido (pele e músculo) na região. Assim, aquelas que não tem gordura corporal, que são muito magras e o tecido do bumbum é muito pequeno vão precisar do implante de silicone.
Quais são os modelos de prótese?
Εxistem dois modelos de próteses para glúteos:
- A redonda, que é caracterizada por ser muito semelhante à prótese de silicone da mama. É indicada para pacientes mais baixinhas, que apresentam o bumbum mais estreito.
- Prótese oval, indicada para pacientes mais altas e com o bumbum mais alongado. Os tamanhos variam assim como as próteses de silicone, de acordo com a paciente e a sua necessidade para o preenchimento dos glúteos.
Para encontrar o tamanho de prótese ideal para cada caso, o cirurgião precisará fazer uma série de exames, até identificar um volume que ofereça um resultado harmônico com o seu tipo de corpo. Ainda assim, a decisão final ficará por conta da própria paciente.
Lembre-se de que a escolha deve estar alinhada com o médico, que o volume desejado deve se encaixar no seu biótipo e que não prejudicará a sua saúde ou as atividades realizadas no dia a dia.
Como é o pós-operatório da gluteoplastia?
Assim como toda cirurgia plástica, existem alguns cuidados que a pessoa deve ter depois do procedimento, como, por exemplo:
- Tomar os analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor.
- Dormir de bruços, ou, se preferir deitar de barriga para cima, apoiar três travesseiros na parte de trás das coxas, para que as nádegas não fiquem completamente apoiadas no colchão.
- Evitar permanecer sentada durante duas semanas.
- Evitar se esforçar nos primeiros dias, iniciando exercícios com caminhadas longas apenas após 30 dias.
- Os resultados começam a ser vistos após a segunda semana da operação, pois o inchaço local diminui, mas os resultados definitivos só são considerados após 18 meses do procedimento e, em alguns casos, podem ser necessárias cirurgias de retoque.
O cirurgião plástico ainda realizará o acompanhamento após a cirurgia.
Troca das próteses só são necessárias em caso de rupturas, alterações da forma, infecção ou rejeição pelo corpo.
Existem contraindicações?
A gluteoplastia não é indicada em alguns casos específicos, como em pessoas portadoras de doenças autoimunes, como lúpus, por exemplo.
Além disso, o cirurgião plástico deverá solicitar alguns exames pré-operatórios para se certificar de que a saúde da paciente está boa.
Existem outras situações em que não se recomenda o procedimento:
- Menores de 18 anos.
- Gestantes.
- Mulheres em fase de amamentação.
- Pessoas com doenças cardíacas.
- Pessoas com problemas na região lombar.