A autoestima é uma importante ferramenta social: é por meio dela que o indivíduo atribui valor a si mesmo e a sua capacidade de se amar. É composta por comportamentos que exigem autorrespeito, autoconhecimento, autorresponsabilidade e autoaceitação. Tudo isso associado a outras características do Eu agem em harmonia para a construção da autoimagem que uma pessoa tem e integram o conceito de autoestima.
Alguns terapeutas afirmam que há um engano conceitual em relação a autoestima e vaidade: uma se refere ao relacionamento consigo próprio; a outra, o relacionamento com as outras pessoas, respectivamente.
O que é comum quando não se tem muito autoconhecimento é compreender que não se está sendo valorizado e amado por causa do corpo e da aparência que se tem. No entanto, ao fazer isso, a pessoa estará cedendo aos padrões estéticos da sociedade, mesmo que isso signifique negligenciar sua própria essência e preferências, na busca por ser aceita e querida pelos outros.
Quando algo no corpo incomoda bastante, é possível que a pessoa sinta insegurança, tenha sua vida social limitada e até depressão e sentimento de inferioridade.
Há quem acredite que a decisão de se submeter a procedimentos cirúrgicos é algo relacionado exclusivamente a questões estéticas, mas a realidade é que o impacto da intervenção cirúrgica na autoestima pode ser completamente transformador.
Tanto homens quanto mulheres podem passar pela experiência de se sentirem incomodados e afetados emocionalmente por alguma característica física e decidirem recorrer a intervenção cirúrgica para correção. Porém, essa é uma situação que geralmente se passa mais com as mulheres, que dão mais atenção à imagem.
Muitas pessoas ficam desconfortáveis em algumas ocasiões em que se precisa vestir uma roupa mais justa ou mais curta, que pode revelar uma barriga mais saliente, gorduras localizadas, bumbum fora do padrão esperado, seios assimétricos ou qualquer outro aspecto físico em desarmonia com as proporções do corpo.
Por esse motivo, é comum que essas pessoas deixem de fazer coisas que gostam, de frequentar determinados lugares, como clubes e praias, ou de vestir alguns modelos que mostram mais a pele e as formas do corpo, simplesmente por medo de julgamentos e olhares de desconforto, além de sua não autoaceitação pessoal.
Tudo isso afeta a vida social e a capacidade de se relacionar das pessoas; pode até causar depressão e isolamento social, com dificuldade de se conectar com o outro.
A cirurgia plástica é uma opção para corrigir ou amenizar essas imperfeições e características incômodas, que minam a confiança e a autoestima. Dessa maneira, os efeitos da cirurgia plástica se estendem para a vida social das pessoas, permitindo novas possibilidades.